O metaverso é um dos temas que mais ganharam força e relevância nos últimos tempos. Além disso, essa nova realidade está impactando diversos setores da sociedade e a vida de muita gente.
Por esse motivo, entender o impacto do metaverso no mundo real é fundamental para compreender a fundo os novos comportamentos dos consumidores.
Vamos falar sobre o metaverso na comunicação?
O que é o metaverso?
De forma resumida, o metaverso nada mais é do que uma rede de mundos virtuais, que tem como objetivo replicar a realidade, visando a gerar conexão social. Isso quer dizer que as pessoas podem interagir umas com as outras em um universo virtual, eliminando as barreiras entre o mundo físico e o mundo digital.
Cada usuário tem o seu próprio avatar e por isso Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirma que estes avatares se tornarão uma extensão do nosso corpo muito em breve.
Como aderir a essa nova realidade?
Por meio da realidade virtual e aumentada, os usuários podem explorar um novo universo.
Primeiramente você precisa adquirir os equipamentos necessários: óculos e manoplas de realidade virtual.
Na sequência, selecione qual universo virtual quer acessar. São diversas as opções disponíveis, porém as mais procuradas do momento são Decentraland, Axie Infinity, Horizon, Mesh, Sandbox, Fortnite e Roblox.
Dá para investir?
Por estar em plena expansão, o metaverso tem atraído investimentos de diversas espécies: é possível investir com criptomoedas, ETFs e até mesmo por meio das NFTs.
Além disso, ao adquirir ações da Meta, Microsoft, Roblox e Epic Games, você investe indiretamente neste novo universo.
E qual o impacto na publicidade?
Acredite, as pessoas estão pagando muito dinheiro por posses virtuais. E é por isso que o metaverso tem atraído os olhares de diversas empresas que desejam tornar seus produtos aptos a serem utilizados em jogos e/ou experiências sociais.
As oportunidades são tantas que a Kantar IBOPE Media, divisão da multinacional Kantar, especializada em pesquisa de mídia, realizou uma pesquisa comportamental com o público que já aderiu a essa nova tecnologia e os resultados são otimistas no ponto de vista do marketing.
Isso porque, de acordo com o estudo, dentre os entrevistados, o número de pessoas que acessa o metaverso diariamente é de 86%, frente a 74% de usuários que checam as redes sociais todos os dias.
A pesquisa também revelou que 78% dos usuários de ambientes virtuais preferem ver anúncios relacionados ao conteúdo dos sites que visitam.
Essa é uma grande oportunidade para as empresas divulgarem seus produtos de uma forma mais leve, como por exemplo a FENDT, fabricante de máquinas agrícolas, que apareceu recentemente no jogo Farm Simulator.
No jogo, o usuário pode ter uma experiência completa com diversas máquinas da fabricante, como por exemplo o trator 1050 e a colheitadeira Ideal 9T, além de enfrentarem desafios reais como o planejamento de safra e as más condições climáticas.
Outra marca que inovou na exposição de seus produtos foi a Cerveja Brahma, que criou um bar dentro do jogo GTA para estrear a bebida Brahma Duplo Malte Long Neck.
Mas a grande verdade é que o comportamento do consumidor está mudando. E quem não se adaptar às novas tendências, vai ficar para trás.
Metaverso e o agronegócio
O processo de digitalização do agro já é uma realidade. Não dá mais para ficar parado assistindo todo mundo encontrar seu lugar ao sol.
E com o metaverso, temas como NFTs e criptomoedas ficarão cada vez mais presentes no cotidiano dos produtores rurais. Até mesmo a forma de negociar pode sofrer alterações. E o agro só tem a ganhar!
Afinal, a criação de ambientes rurais para demonstrar produtos, serviços e promover o desenvolvimento de capacitações pode ser extremamente vantajoso para as empresas deste setor.
Apesar das incertezas e inseguranças, quem ganha é o produtor rural, com a possibilidade de ter maior segurança, flexibilidade e robustez na aquisição de produtos e serviços, além de ter acesso à qualificação profissional imersiva independente de qualquer deslocamento físico.
Em meio a tantas oportunidades, basta encontrar a sua. O futuro chegou e é lá que as principais marcas devem se posicionar.
